09 mai 2023

Chat GPT: Letrus estimula discussões sobre uso como ferramenta pedagógica nas escolas

LETRUS Hall: Hall 1 Stand: M20
Chat GPT: Letrus estimula discussões sobre uso como ferramenta  pedagógica nas escolas
Professor Luis Junqueira, um dos co-fundadores da Letrus

Lançado no final do ano passado, o Chat GPT é uma ferramenta aberta na qual um humano pode manter um diálogo com um software capaz de dar respostas em linguagem natural geradas por inteligência artificial. Uma das preocupações que surgiram a partir de então foi o possível uso que alunos poderiam fazer da tecnologia para burlar trabalhos, como redações ou pesquisas escolares. Para estimular uma discussão mais aprofundada do assunto, a Letrus, edtech brasileira reconhecida pela Unesco como melhor tecnologia educacional do mundo, usa inteligência artificial, convidou profissionais do ensino para conversar sobre possíveis aplicações do Chat GPT nas escolas. “Acredito que é essencial abordar a implementação de novas tecnologias não apenas com base no medo mas na busca por uma abordagem equilibrada e compreensiva. É inevitável que alguns alunos possam tentar tirar proveito de tais avanços para copiar, plagiar, essa é uma questão anterior à internet, anterior à máquina de escrever. No entanto, é importante reconhecer que o desenvolvimento da proficiência linguística continua a ser uma meta essencial na educação. Precisamos incentivar a intimidade com o texto. Precisamos conectar pontos-de-vista com diversidade. O potencial de trabalhar a linguagem com mais profundidade só aumentou com essas novas tecnologias ", assegura Luis  Junqueira, um dos co-fundadores da Letrus.

    Ao todo foram três reuniões, em que diretores pedagógicos e de tecnologia de colégios como Lourenço Castanho, Pueri Domus, São Luís, Humboldt, Arquidiocesano e Camino School puderam compartilhar experiências de adaptação de outras ferramentas para a realidade da sala de aula, como celulares e internet. Um dos pontos levantados foi exatamente a porosidade das escolas, em que o ambiente externo infiltra-se no interno por mais que se coloquem barreiras. Nesse sentido, um maior conhecimento das características de novas tecnologias podem resultar em usos que mantenham alunos mais engajados e menos dispersos.

    Outro tema discutido foi o uso do Chat GPT em atividades recorrentes dentro do universo escolar. Um exemplo foi que o uso da inteligência artificial pode liberar professores de atividades que requerem mais trabalho braçal, como  a criação de lista de exercícios ou mesmo a correção deles, para usar o tempo em tarefas intelectuais, como a preparação das aulas e análise do desenvolvimento da turma.

Fundada em 2017 por Thiago Rached e Luis Junqueira, a própria Letrus já faz uso da inteligência artificial aplicada à pedagogia. A plataforma desenvolvida pela edtech oferece trilhas de aprendizagem na qual os alunos escrevem seus textos. A inteligência artificial, então, analisa cada trabalho, tanto no conteúdo sintático quanto nas competências de escrita, e gera um diagnóstico detalhado e em tempo real para cada aluno, e também um comparativo com a turma. Além do estudante ter indicações claras de onde pode melhorar para tornar sua comunicação mais objetiva, o professor, com acesso aos dados, pode criar aulas mais eficientes, focadas nas dificuldades da classe. Durante todo o processo, a equipe da Letrus acompanha os indicadores e o engajamento, apoiando os professores para a evolução do aprendizado.  

Em uso desde 2018 no ensino público, a ferramenta também é cada vez mais utilizada no segmento das escolas privadas, pelas redes de colégios Pueri Domus e Magno, em São Paulo, rede Galois, em Brasília, e outras instituições como o SESI. 

 

Sobre a Letrus

A Letrus é uma EdTech que atua com programa de desenvolvimento do letramento, utilizando tecnologia educacional e inteligência artificial para a evolução da escrita dos seus estudantes. Em operação de 2017, já tem sua ferramenta utilizada por mais de 180 mil alunos e 1.500 professores nas redes pública e privada em todos os Estados do Brasil. Foi premiada pela Unesco como melhor tecnologia educacional do mundo e chancelada academicamente pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Já recebeu uma rodada de investimento Série A, de US$ 6 milhões, e tem entre seus investidores Potencia, Canary, Positive Ventures e Instituto Península. 

 

Informações à imprensa - Kyvo Comunicação

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