As edtechs - combinação dos termos education e technology usado para definir as startups deste segmento - são consideradas um fenômeno dos últimos anos, e responsáveis por impactar o processo de ensino e aprendizagem na educação ao trazer para o mercado soluções inovadoras que podem ser aplicadas no ambiente digital ou nas salas de aulas presenciais. 

Existem hoje 813 edtechs no Brasil, segundo o Mapeamento Edtech 2022, levantamento feito pela Abstartups (Associação Brasileira de Startups do Brasil). Houve um aumento de 44% no número de empresas desta categoria em relação ao mapeamento anterior feito em 2020. 

No campo de atuação das edtechs brasileiras, está o desenvolvimento de soluções diversas como jogos digitais com foco no aprendizado, plataformas de avaliação estudantil e cursos e softwares de gestão administrativo/financeiras. 

Outro número que mostra o aquecimento deste setor nos últimos anos é que, segundo o levantamento da Abstartups, metade das startups (53%) está em fase de tração ou escala, ou seja, já atingiram maturidade e estão em expansão. Só no período da pandemia de Covid-19, o crescimento de startups foi de 22%, o que demonstra um desenvolvimento rápido desses novos negócios.

Todo esse potencial em agregar tecnologia e inovações no dia a dia das escolas vem ganhando  cada vez mais destaque nas últimas edições da Bett Brasil, maior encontro de Educação e Tecnologia da América Latina. Com a intenção de promover a troca de experiências e fomentar as iniciativas das startups com foco em educação, o evento ampliou em 2023 o espaço destas empresas e apresentou outro conceito para os debates das temáticas que as envolvem, na Arena Startups.   

A Arena Startups foi construída com o propósito de atrair gestores, educadores e líderes educacionais que estão em busca de soluções e inovações para suas instituições. A iniciativa tem a missão de promover o empreendedorismo educacional e, ao mesmo tempo, levar as inovações das edtechs para as instituições de Ensino Básico, Fundamental e Superior, do setor público e privado. 

Pitch reverso

Entre os pontos que destacam as atividades da iniciativa neste ano, estão as sessões com gestores de escolas apresentando suas principais ‘dores’ de operação e as sessões de pitch reverso, realizadas nos moldes do pitch tradicional, mas com papéis invertidos com os potenciais investidores fazendo a apresentação a empreendedores de startups que compõem a plateia. O conteúdo é outro atrativo com palestras sobre assuntos atuais e relevantes do segmento. 

“Os painéis foram pensados com temas sobre como preparar uma escola para ser vendida e como errar rápido e aprender rápido faz bem à inovação das startups”, diz Leo Gmeiner, um dos organizadores da programação e conselheiro da Bett Brasil.

Confira a programação completa da Arena Startups

Inovação, tecnologia e educação

A ideia da Arena Startups é oferecer um ambiente de diálogo e a troca de experiências entre empreendedores, gestores, educadores, investidores e outros profissionais do setor e, além disso, viabilizar uma área de exposição com a presença de empresas inovadoras e com o potencial de impactar positivamente o setor educacional. Gmeiner pontua que é muito relevante e positivo que a Bett Brasil siga ampliando este espaço para a participação de startups. 

“A Arena Startups fortalece a conexão entre inovação, tecnologia e educação, criando um ambiente propício para o surgimento de soluções criativas e eficientes no setor educacional, seja na sala de aula ou na gestão. Além disso, a presença das startups incentiva o networking, a troca de experiências e o estabelecimento de parcerias, contribuindo para o crescimento e sucesso dessas empresas e, consequentemente, para a evolução da educação no Brasil. É uma excelente oportunidade para todos os envolvidos”, conclui Gmeiner.

A Bett Brasil está chegando! Para participar, faça seu credenciamento gratuito para área de exposição da feira ou sua inscrição para acompanhar as palestras do evento aqui.

 

Gostou? Compartilhe nas redes sociais: