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20 jul 2023

3º Workshop de Ludicidade encerra com mais de 5.900 participantes

Redação Bett Blog
3º Workshop de Ludicidade encerra com mais de 5.900 participantes
Após dois dias de debates com especialistas e educadores, evento do Sieeesp mostrou como a ludicidade é uma poderosa ferramenta para a educação inclusiva no dia a dia das escolas

Com mais de 960 inscritos e cerca de 1.300 mil visualizações no canal do Sieeesp no YouTube, e com 15 palestrantes no total, em diversos temas voltados para a importância da ludicidade e a inclusão para a criança, o 3º Workshop de Ludicidade: inclusão em ‘tempos de acolhimento’ terminou nesta quarta-feira (19) com um saldo extremamente positivo para escolas, educadores e toda a comunidade escolar. E a novidade deste ano foi que, para quem fez a inscrição e assinou a lista de presença nas lives, recebeu gratuitamente dois e-books sobre a inclusão e ludicidade.

O professor e mestre Givanilson Soares falou sobre a importância dos Recursos sonoros: criatividade, protagonismo e inclusão. Ao incentivar o professor a criar formas de trabalhar com ela mesmo que ele não toque nenhum tipo de instrumento, “trabalhando inclusive com a inclusão do próprio professor em sala de aula”, não só das crianças na música, tenham elas algum tipo de deficiência ou não.

Dessa forma, a criação de recursos lúdicos gera um atrativo à parte não só para as crianças na aula em si, como também auxilia no trabalho de acolhimento e educação das crianças com deficiência. Os fantoches sonoros são um exemplo disso. Tem todo um apelo visual para atrair e despertar o interesse da criança, o que leva a uma contação/criação de uma história em cima do personagem/recurso, diz o professor.

Recursos sonoros

A criança autista deve ser estimulada a aprender de uma forma natural e efetiva – e as intervenções lúdicas contribuem para isso, além de ajudá-las a interagir socialmente, a melhorar a linguagem e diminuir os comportamentos restritivos e repetitivos, diz a mestre e professora Patricia Fontes que dissertou sobre o Lúdico e o desenvolvimento integral dos estudantes com TEA, no qual o objetivo é fazer a criança perceber que se relacionar é importante, e com isso melhoram as habilidades sociais. Vale destacar que a criança tem o direito de brincar e usar as atividades lúdicas como um instrumento que potencializa o processo de aprendizagem, ressalta.

Lúdico e o desenvolvimento integral dos estudantes com TEA

A mestre e especialista Divani Albuquerque Nunes reforça a importância de Jogos Lúdicos: acolher e incluir, de que as brincadeiras estão diretamente ligadas ao desenvolvimento de diversas habilidades, que vão desde aspectos como criatividade, imaginação e sociabilização até competências como coordenação motora, linguagem e raciocínio lógico. Por definição, os jogos lúdicos são aqueles que proporcionam prazer e diversão, enquanto os pedagógicos são criados para promover aprendizagens específicas. O ideal é conseguir combinar os dois aspectos, fazendo com que as crianças possam se divertir e aprender ao mesmo tempo, diz a mestre.

Contribuições da Neurociência sobre o estimulo lúdico na aprendizagem e tratamento da dislexia

No qual, através do brincar a criança descobre outras maneiras de perceber o mundo a sua volta, aprende organizar seus pensamentos, sentimentos e desenvolve a percepção do mundo e de si mesma, diz a psicóloga e especialista Cinthia Catellan falou sobre as Contribuições da Neurociência sobre o estimulo lúdico na aprendizagem e tratamento da dislexia, mas é importante ressaltar também a importância da intervenção de um adulto, seja ele os pais ou os educadores, pois a criança quando nasce não sabe como se brinca, o que é brinquedo e como utilizá-lo.

O brincar deve ser muito valorizado no ambiente escolar, pois é a parte que mais interessa à criança, quando o aprendizado vem através de uma brincadeira se torna mais significativo para ela, pois fica ligado diretamente com o prazer e com isso há uma maior facilidade de assimilação com o brincar e o aprender. “A criança é espontânea e o seu modo de brincar não é diferente, ela brinca por prazer e vontade. Então, o professor tem que se apropriar dessa espontaneidade e promover um ambiente pedagógico dentro das limitações da criança, criando espaços, disponibilizando materiais e através disso fazer as mediações e intervenções”, observa.

Contribuições da Neurociência

Já a professora e especialista Regina Shudo explica A construção de uma escola inclusiva, um olhar e escuta para cada um e para todos: reconectando o essencial e a vida humana. Segundo a especialista, é comum os pais e educadores reclamarem da falta de tempo, e o brincar é colocado em segundo, terceiro e até quarto plano. “As consequências são graves para o desenvolvimento das crianças e, ao final, também da vida adulta”.

São prejudiciais aos alunos: sedentarismo infantil e juvenil, obesidade infantil, falta de destreza, crianças e jovens depressivos e uso de mais medicalização. A perspectiva inclusiva na educação envolve mudanças e modificações no conteúdo, abordagens, estrutura e estratégias, visando abranger todas as crianças na faixa etária adequada e com a convicção que é responsabilidade do sistema regular de ensino educar todas as crianças".

A construção de uma escola inclusiva, um olhar e escuta para cada um e para todos: reconectando o essencial e a vida humana

Se você perdeu alguma palestra do Workshop de Ludicidade, realização do Sieeesp em parceria com o instituto Celia Godoy e o Dislexia TDAH Amor de Mãe, acesse o canal do YouTube e assista ao evento na íntegra.

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