A ciência por trás do uso de tecnologias imersivas na educação
Segundo a plataforma de dados e pesquisas Statista, o mercado de realidade virtual e aumentada no mundo dará um salto de 10,5 para 18,8 bilhões de dólares de 2019 para este ano. A maior parte desse crescimento virá do consumo. Ou seja: mais e mais pessoas estarão consumindo RV e RA no mundo. Mas para a Educação, há embasamento científico para o uso dessas tecnologias, ou seu uso é somente mercadológico, uma estratégia de marketing?
Dr. Narendra Kini, CEO do Sistema de Saúde Infantil de Miami, ao treinar alunos de medicina descobriu que, normalmente, utilizando ferramentas mais tradicionais como Powerpoints ou livros os alunos conseguiam reter cerca de 20% do conteúdo após uma semana.
Ao incorporar a RV em seus treinamentos Dr. Narendra constatou que seus alunos passaram a reter até 80% do conteúdo mesmo um ano após a aula. Ou seja: além de um acréscimo de 400% na retenção de conhecimento, o tempo de retenção aumentou exponencialmente.
Mas por que isso ocorre?
Segundo o artista imersivo, produtor, empreendedor e co-fundador da Within, Chris Milk, existe o que ele chama de “suspensão de descrença” – a distância entre uma realidade compartilhada verbalmente e o que nossos sentidos experimentariam se vivenciássemos a própria realidade. Para Chris, há um espaço em que não conseguimos acreditar ou compreender a realidade sem a experimentarmos pessoalmente.
Com a realidade virtual conseguimos encurtar esse espaço, entendendo o que as realidades são e como funcionam, e isso é fundamental para aumentar a retenção de conhecimento por parte dos alunos.
Lembram Edgard Dale e sua pirâmide?
Pense numa atividade de realidade virtual. Nela, a simulação de ambientes e experiências integra diversos sentidos, estimula todo o nosso corpo e faz com que toda a pirâmide exista dentro de uma única ambientação. Na Realvi, além de tudo, os alunos produzem oralmente, falam com personagens virtuais. Com nossas experiências de RV e RA catalisamos o aprendizado do aluno para que ele atinja sempre o máximo em termos de retenção.
Continuaremos trazendo aqui a ciência por trás das tecnologias imersivas para as conhecermos melhor e entendermos porque elas vão revolucionar a educação nas próximas décadas.
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