Bilinguismo: Uma Jornada Além das Palavras
O bilinguismo tem se tornado um tema de destaque no cenário educacional do Brasil, com um aumento entre 6% e 10% no segmento de escolas bilíngues do país nos últimos cinco anos, segundo a Associação Brasileira do Ensino Bilíngue (ABEBI). Um exemplo dessa expansão é o programa Thomas Bilíngue for Schools, da Casa Thomas Jefferson, que participa dessa tendência a fim de democratizar o acesso à educação bilíngue, fortalecendo a oferta e a conscientização da importância de se tornar um cidadão bilíngue.
Mas, afinal, o que é ser bilíngue?
Segundo Bloomfield, bilíngue é aquele que possui o controle nativo nas duas línguas. Oposto a definição de Bloomfield, temos Mcnamara que argumenta que bilíngue é aquele que possui conhecimento mínimo em pelo menos uma das competências, como fala, escrita, audição e leitura, em uma língua que não seja a sua língua de nascimento. Entretanto, a visão multidimensional de Hamers e Blanc, adotada pela Casa Thomas Jefferson, considera o bilinguismo como fenômeno que vai além da competência linguística, em que o desenvolvimento linguísticodas crianças ocorre em paralelo com seu desenvolvimento cognitivo, neurológico, social e cultural.
As escolas estão, mais do que nunca, em posição de proporcionar aos estudantes uma visão de um mundo globalizado. Por isso, a inclusão de programas bilíngues, como o Thomas Bilíngue for Schools, nos currículos escolares oferece às crianças uma maior exposição a línguas adicionais e acelera o processo de aquisição linguística de maneira natural e eficaz.
Os estudantes são colocados no centro do processo de aprendizado, por meio de aulas e atividades cuidadosamente planejadas por especialistas. O programa integra o ensino de conteúdo e língua, alinhando-se à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Brasil.
Os educadores, que participam de uma formação continuada, também apoiam o aumento da exposição à língua durante as aulas e criam um ambiente propício para atividades relacionadas ao mundo real, a fim de promover a colaboração, o respeito mútuo e o desenvolvimento de habilidades sociais.
Contudo, uma das questões levantadas pelas famílias é: “Quanto mais cedo, melhor?”. A especialista Carol Read argumenta que a aquisição linguística desde a primeira infância é fundamental, desde que ocorra de forma natural, envolvente, com foco na relevância social e na participação ativa das crianças em eventos reais para estimular múltiplas inteligências.
O programa não visa apenas o domínio do idioma, mas também à valorização da individualidade das crianças, promovendo independência, respeito às diferenças e à multiculturalidade. Por meio de experiências, de observações e de explorações, busca-se formar cidadãos bilíngues, autônomos, independentes e socialmente conscientes, preparados para um mundo cada vez mais globalizado.
Para saber mais sobre o Thomas Bilíngue for Schools, acesse: thomasbilingueforschools.com
*Sobre a autora:
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Erika Oya
Designer educacional do programa Thomas Bilíngue for Schools
**Conteúdo sob responsabilidade exclusiva do anunciante.
***Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Bett Brasil.
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