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25 ago 2020

Competências essenciais da BNCC: Por que e como trabalhar empatia em sala

Conteúdo patrocinado pela Brinque Book
Competências essenciais da BNCC: Por que e como trabalhar empatia em sala


 

“A escola lida com gente. E quem lida com gente, lida com emoção”, avalia a educadora e consultora literária Celinha Nascimento, que concedeu uma entrevista para o Blog da Brinque sobre esse tema.

Diante dos novos desafios de um mundo em transformação, temas que já estavam na escola, mas, às vezes, meio laterais ao currículo formal, agora ganham importância e espaço.

Empatia na escola

“Diversidade é a marca de nosso planeta, de nossa humanidade e, portanto, de nossa sociedade. Diversidade que está nos vegetais, nos minerais, nos ecossistemas, nos povos, nos tipos físicos, nas línguas faladas”, nos diz Celinha.

Toda essa complexidade traz oportunidades incríveis – e também alguns desafios, que podem ser navegados a partir, portanto, de competências como a empatia.

Algumas dicas e reflexões podem ajudar você a trabalhar essa habilidade com seus alunos.

1- CONHECIMENTO E CIÊNCIA
O conhecimento é variado, e as crianças costumam trazer teorias provisórias, informações prévias… Colocá-las para conversar sobre suas hipóteses as mais variadas é uma boa forma de ajudá-las a ouvir o outro.

A pesquisa em si é sempre fonte de diversidade, porque o mundo pesquisado é diverso, e cada criança traz um olhar único sobre aquilo que vê.

2- ARTE E RELAÇÕES

“A literatura talvez seja um caminho extremamente rico, porque é justamente o contato com o outro, não é? Quantas especialistas já definiram a literatura como esse ‘encontro com o outro'”?, lembra Celinha, ressaltando que a arte expande nosso olhar.

E não só isso: a arte expande nosso sentir! Quando nos permitimos entrar em contato com literatura diversa — a tal bibliodiversidade –, com filmes de muitos países e gêneros, com música variadas, vamos ampliando nossa capacidade de sentir e de nos permitir ser tocados.

3- LIVRO ILUSTRADO DIVERSO

Nos livros ilustrados, forma e conteúdo contam a história; palavras e ilustrações narram também…

Há livros em que o formato inovador é que conta a história… Outros nos quais a cor das imagens diz muito, colocando ou tirando o foco dos acontecimentos.

Em Bruxa, bruxa, venha à minha festa, por exemplo, o texto de Arden Druce ganha novo sentido com as ilustrações hiperrealistas e assustadoras de Pat Ludlow.

Vai embora, grande monstro verde, de Ed Emberley, trabalha com o formato, sem o qual não haveria a história.

Em Joana no trem, de Kathrin Schärer, as cores diferenciam a ação: em preto e branco, está a mão de quem desenha a história; em cores, vemos as personagens.

Repare sempre nisso na hora de escolher as obras que vai apresentar para os alunos. Vale pesquisar muito e evitar repetir padrão de cores ou de ilustrações: fuja do óbvio e daquilo que menospreza a inteligência e a sensibilidade das crianças.

Acesse o Blog da Brinque-Book https://blog.brinquebook.com.br/


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