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Ensino bilíngue: O aluno deve ser o protagonista do seu aprendizado?

Redação Bett
Ensino bilíngue: O aluno deve ser o protagonista do seu aprendizado?


 

O aluno deve ser o protagonista do seu aprendizado? A resposta é sim. Esse é o consenso entre as empresas que participarão (os expositores) da Bett Brasil e que têm soluções voltadas para o ensino de um segundo idioma. Para eles, a tendência para o futuro é a metodologia de ensino que coloca o aluno como protagonista do seu aprendizado e leva em consideração o seu processo individual de aprendizagem. 

“Acredito que metodologias que permitam aos estudantes serem agentes no seu processo de desenvolvimento acadêmico e pessoal serão, sem dúvida, não só uma tendência, mas uma necessidade que precisa ser atendida se pretendemos oferecer uma educação transformadora”, pontua o coordenador Geral da Equipe Pedagógica Be - Bilingual Education, Pedro Brandão.

Ele explica que a mudança de mindset no aprendizado de um segundo idioma como um processo de aquisição de uma língua adicional permite ampliar o repertório linguístico e a visão de mundo dos aprendizes para além daquilo que a estrutura da língua preconiza.

A diretora acadêmica no Edify Education, Raquel Carlos, afirma que o aluno alcança esse protagonismo a partir do uso de metodologias ativas e a abordagem prática, que é apoiada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “Por meio desse conceito, buscamos potencializar as ações de ensino e aprendizagem utilizando meios que motivem os estudantes e, principalmente, que façam sentido na educação. Não pensamos a educação bilíngue apenas como um trabalho a mais para pais, estudantes e até mesmo para as instituições”, disse.

Na mesma linha de raciocínio, o diretor de operações e pedagógico da Simple Education, Fernando Rodrigues, também acredita que as metodologias bilíngues de qualidade já adotaram a BNCC como orientação. Ele reforça a ideia de protagonismo ao defender a necessidade de colocar debates que levem a realidade do aluno para a sala de aula porque, além de enriquecer o repertório de língua inglesa, essa abordagem eleva a visão dele para a relevância da língua no seu dia a dia.

Outra avaliação neste sentido é das integrantes da equipe de Teacher Development da Cel.Lep, Nancy Lake e Inara Couto. Elas apontam que as metodologias com a perspectiva de mais sucesso são as que levam em consideração o processo de aprendizagem e letramento de cada indivíduo como ser humano e buscam ajudar o aprendiz a construir suas competências sociais, estratégicas, discursivas e linguísticas. “É preciso oferecer múltiplas oportunidades e contextos de comunicação reais e atuais, procurando ajudar os alunos por meio do desenvolvimento de sua competência comunicativa, levando em consideração o ritmo individual”.

Já a VP do Ciclo de Vida de Produto e Serviços & Inovação na International School, Virgínia Garcia, destaca que não existe uma única abordagem metodológica no ensino de um segundo idioma. “Na International School, consideramos como base as diretrizes do CLIL (Content and Language Integrated Learning), os Quatro Pilares da Educação da UNESCO e mais o desenvolvimento de competências socioemocionais ou competências do século XXI, pedagogias ativas, como blended learning, problem-based learning, flipped classroom, project based learning, peer instruction, entre outras. Também asseguramos a formação e a capacitação do professor para que o programa bilíngue seja concretizado”, disse Virgínia.

Expectativa para a Bett Brasil - Outro ponto comum entre todos é a alta expectativa para a volta presencial da Bett Brasil nesta próxima edição, em maio. “Depois do distanciamento causado pela pandemia da Covid-19, participar de um evento como a Bett Educar é uma oportunidade incrível”, disse a diretora acadêmica no Edify Education. 

Brandão ressaltou a chance de acompanhar as tendências educacionais pensadas e executadas por brasileiros, que se destacam no mercado nacional e internacional. Para a equipe da Cel.Lep, o evento vai mostrar como a tecnologia pode e deve estar presente como uma ferramenta de suporte para humanizar o aprendizado, respeitando e adaptando-se à sua nova “antiga realidade” presencial.

Já o diretor de operações e pedagógico da Simple Education avalia que o público estará mais aberto às inovações com o foco em retomar o crescimento que foi eventualmente pausado pela pandemia. “As escolas estão mais conscientes da necessidade de terem soluções híbridas e preparadas para estarem onde o aluno está, incluindo novas propostas e discussões. Assim, esperamos encontrar na feira um público com sede de correr atrás dessa capacidade de resiliência em seus modelos de negócios, ampliando seus diferenciais”, finalizou Rodrigues.

Vírginia que esteve na Bett Londres em março, comenta as suas expectativas para a Bett Brasil 2022. “Na Bett Brasil, espero encontrar o mesmo encantamento e empolgação. Temos que dar o nosso melhor na volta à educação presencial ou híbrida. Temos que levar para as escolas, professores e alunos, a nossa fé e esperança de dias melhores ao final da pandemia, que ainda não acabou, mas que esperamos estar bem perto do fim. Sem dúvida, será empolgante e motivador estar outra vez no evento”, finalizou.

 

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