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Entrevista com Acedriana Vicente Vogel, diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino: Gestão Escolar e Inovação

Redação Bett Blog
Entrevista com Acedriana Vicente Vogel, diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino: Gestão Escolar e Inovação
O time da Bett Brasil entrevistou Acedriana Vicente Vogel, diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, sobre Gestão Escolar e as competências necessária que os gestores necessitam desenvolver para seguir com a inovação


 

A Bett Brasil, maior evento de Educação e de Tecnologia da América Latina, realizou nos dias 5 e 6 de outubro mais um evento itinerante, a 3ª Jornada Bett, em Recife (PE). O evento reuniu educadores, gestores, mantenedores e líderes educacionais de Ensino Básico do setor privado da Região Nordeste do Brasil. Ao todo, foram apresentados oito painéis, com 30 palestrantes que são referência da comunidade educacional.

No segundo dia da Jornada Bett Recife, um dos painéis mais concorridos contou com a diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Acedriana Vicente Vogel, para debater o tema “Para onde vai a escola? Como fazer uma gestão voltada para o futuro com mudanças constantes?”

Para entender mais sobre a gestão das escolas particulares e o desenvolvimento do corpo docente, as competências e habilidades necessárias para os estudantes do século XXI e a participação do Sistema Positivo de Ensino na Jornada Bett Educação em Recife, o Bett Blog entrevistou Acedriana Vicente Vogel, que você confere a seguir:

 

Bett Blog – Como o Sistema Positivo de Ensino ajuda na gestão das escolas particulares e de que forma auxilia a promover o desenvolvimento do corpo docente?

Acedriana Vicente Vogel - Diretora Pedagógica do Sistema Positivo de Ensino: a escola é um todo interligado e interdependente. Por isso, os recursos do Sistema Positivo de Ensino estão a serviço da atividade dos gestores escolares com conteúdos pedagógicos, jurídicos, financeiros e de marketing, que amparam o processo de ensino e de aprendizagem – razão de ser de uma escola. E também do trabalho dos professores, ampliando as possibilidades reais de aprendizagem ao longo de toda a escolaridade, com coerência e coesão.

Ao longo do ano, de maneira presencial e online, vamos ao encontro desses dois públicos, professores e gestores escolares, para que juntos possamos construir respostas lúcidas aos inúmeros desafios operados nessa travessia pandêmica, que nesse ano, por exemplo, vão desde a operacionalização de um programa de recomposição de aprendizagem até a identificação do trabalho socioemocional costurado de forma transversal na educação básica. São mais de 3.000 horas de cursos síncronos e 2.000 horas assíncronas. Em nosso favor, nesse movimento de formação sistemático e intencional, temos uma rede de mais de 1.800 escolas em todos os estados do Brasil, com uma média de 12 anos de parceria e ainda cerca de 500 escolas nesse universo, com mais de 20 anos. Essa longevidade relacional permite avançar com consistência, paulatinamente.

Bett Blog - Quais são as competências e habilidades do século XXI que o líder ou gestor escolar precisa estimular nas escolas, em especial, envolvendo os alunos do Ensino Básico.

Acedriana Vicente Vogel – Positivo: A BNCC traz de forma direta e assertiva as 10 competências gerais, entre as quais destacaria: o compromisso com o desenvolvimento do pensamento científico, crítico e criativo, a capacidade de comunicação, a empatia e a cooperação. Cabe a educação escolar, por meio do desenvolvimento dessas competências e articuladas ao processo de humanização que lhe é próprio, apresentar o mundo e as suas conquistas; os custos dessas conquistas na relação com o planeta e os demais seres vivos; e a consciência de que nós, humanos, somos seres sociais, interconectados e interdependentes. Um ponto já é consenso, não outra forma de fazer o amanhã que não seja no hoje.

Bett Blog - Que tipo de gestão deve ser desenvolvida para promover uma escola inovadora?

Acedriana Vicente Vogel – Positivo: a criatividade, combustível das iniciativas inovadoras, é fruto de um trabalho intencional e disciplinado. Não se cria a partir do nada. O pensamento criativo é uma ação mental elaborada e muito sofisticada. Exige referências, capacidade de generalização, provocação e engajamento. Iniciativas inovadoras podem até nascer de uma mente brilhante, mas ganha corpo no processo colaborativo, pois problemas complexos exigem respostas de várias áreas.

A gestão, portanto, precisa valorizar a cooperação como um valor. O que de melhor podemos fazer para que professores e alunos consigam se deleitar em processos criativos? Em primeiro lugar, garantir que se sintam pertencentes ao espaço escolar – segurança emocional é condição para iniciativas inovadoras. Toda a comunidade educativa precisa se reconhecer no projeto da escola. Um segundo ponto a ser cultivado na escola é a curiosidade para que o engajamento e a atenção sustentada estejam presentes. E, ainda como parte desse círculo virtuoso, a situação-problema precisa ser emoldurada em contextos inteligentes e instigantes.

Bett Blog - Pensando no longo prazo, quais serão os próximos passos do Sistema Positivo de Ensino para contribuir com o cenário educacional do país?

Acedriana Vicente Vogel – Positivo: nosso foco tem sido ampliar ainda mais a escuta ativa, o olhar atento e o diálogo construtivo com nossas escolas parceiras. Tudo isso para identificar o que precisamos:

  •  manter e melhorar;
  •  deixar de fazer;
  •  criar do zero.

Sabemos que para fazer um trabalho pedagógico individual, em um espaço coletivo, precisamos de tecnologia, tanto para levantar de forma rápida e contínua o que os alunos já sabem e desenhar a partir daí a ação do professor quanto para propor trilhas personalizadas, paralelas ao trabalho de sala de aula, ampliando e potencializando a aprendizagem. Por esse motivo estamos investindo na melhoria da rastreabilidade da nossa plataforma, para aprender sobre os nossos estudantes e conseguir, cada dia mais, personalizar as propostas de trabalho.

Outro foco de atenção diz respeito a educação inclusiva – há uma crescente de alunos precisando de um olhar diferente na condução pedagógica, incluindo necessidades de adaptação do material didático. Temos nos debruçado a pensar em alternativas concretas que possam ajudar a compor os PDIs desses alunos, em consonância com o nosso propósito maior que é despertar a paixão por aprender.

Bett Blog - Por que o Sistema Positivo de Ensino resolveu participar da Jornada Bett Educação em Recife?

Acedriana Vicente Vogel - Diretora Pedagógica do Sistema Positivo de Ensino: temos mais de 340 escolas parceiras no Nordeste, 64 delas com mais de 20 anos e cinco com mais de 30 anos. Essa Região sempre inspirou a educação brasileira com produções reverenciadas no mundo inteiro como, por exemplo, a produção de Paulo Freire. O protagonismo que hoje se apresenta como um dos pilares do novo ensino médio, já era conteúdo defendido por Paulo Freire na Pedagogia da Autonomia.

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