Escola precisam ter acompanhamento sistemático da situação de fluxo de caixa e manter um relacionamento estreito com as famílias. Essas foram as duas principais recomendações feito pelo economista e diretor financeiro do Educbank, Bernardo Rangel, que esteve presente na reunião especial do Sieeesp com os mantenedores das escolas particulares paulistas no Congresso Bett Brasil 2023.

O encontro foi mediado pelo 1° vice-presidente do Sieeesp, Marcos Valverde que, em sua apresentação, abordou os temas como a média da inadimplência das escolas no Estado, a questão do autismo e os impactos negativos da reforma tributária que, se adotar as PECs 45/110 pode elevar a taxação das escolas para até 21,5%.

Segundo Rangel, “a economia vem sendo impactada pelo desequilíbrio fiscal, pandemia, guerra da Ucrânia, inflação e juros altos são os principais pontos nos últimos anos que levaram uma financeira em todo o País”.

Ele ainda reforçou que a crise econômica é estruturante e global, sendo incerto o quanto demorará. "Um dos temas que podem ajudar o Brasil para uma recuperação mais rápida é a exportação de comodities e inflação controlada".

Para o segmento do ensino básico, as principais implicações dessa situação econômica são:

1.    Pressão na renda das famílias;
2.    Menos espaço para repasse da inflação
3.    Inadimplência mais alta

E para reagir a esse cenário é preciso conhecimento claro do mercado, aprimorar o relacionamento com as famílias e melhor planejamento de caixa.

Em razão dos grandes problemas de chuva e trânsito que afetaram a cidade de São Paulo, o encontro com as escolas será disponibilizado no canal do Sieeesp no YouTube.

Reportagem publicada originalmente no site do SIEEESP.

Texto e foto por Juan Alejandro.

Gostou? Compartilhe nas redes sociais: