Fintechs entram no radar do setor de educação
As fintechs seguem quebrando recordes de investimentos e avançam sobre diferentes setores. Para se ter uma ideia, o Brasil alcançou a liderança na América Latina como principal ecossistema das startups que atuam no mercado financeiro e subiu cinco posições no índice global, atingindo a 14ª, segundo o relatório “2021 Global Fintech Rankings”, da empresa de pesquisa Findexable.
Neste cenário de expansão, a atuação das fintechs na área de Educação é uma das tendências confirmadas pelo crescente número de empresas do segmento que figuram na lista de marcas expositoras da Bett Brasil, o maior encontro de educação, inovação e tecnologia da América Latina, programado para acontecer de 10 a 13 de maio, em São Paulo. Um exemplo é o sistema de gestão de cobranças recorrentes, o Galax Pay. Segundo a empresa, o modelo de recorrência oferece vantagens para as escolas, como a garantia de recebimento, a retenção de alunos e a redução de custos de cobranças.
“A área da educação é uma das esferas mais importantes da sociedade, mas por vezes é desvalorizada. Ser uma solução dentro deste mercado, mesmo que financeira, é um privilégio para o Galax Pay. Quando uma instituição escolar tem recursos para automatizar os processos de cobrança, sobra mais tempo para focar na qualidade de ensino, estrutura e corpo docente. As escolas que optam pelo Galax Pay conseguem reduzir a taxa de inadimplência em até 70%, aumentando a previsibilidade de recebimento e a fidelização dos clientes”, afirma o CEO da Galax Pay, Márcio Silva.
O fundador da Educkbank, Danilo Costa, também avalia que o gestor educacional pode dedicar mais tempo para a instituição de ensino quando é adotada uma solução para a sua segurança financeira. A fintech Educkbank oferece soluções financeiras para recebimento integral das mensalidades (sem inadimplência), linhas de capital, meios de pagamento, além de outros benefícios, como ERP escolar, LMS educacional, contabilidade e marketing. Com o início das operações em 2021, a empresa estima transacionar mais de R$ 1 bilhão em pagamentos escolares neste ano, projetando apoiar 850 escolas brasileiras.
“Atualmente, apenas uma fração das 40 mil escolas particulares brasileiras possuem números financeiros auditados. Uma vez apoiada por nós, o gestor educacional passa a contar com a segurança financeira de longo prazo, necessária para dedicar orçamento, tempo e energia para aquilo que realmente fará a escola desenvolver o seu máximo potencial”, ressaltou Costa.
Educação Financeira - Com uma solução gamificada de educação financeira destinada ao público infanto-juvenil, a Tindin é outro exemplo de fintech voltada para a área de Educação. Neste ano, a startup está lançando o Metaverso Tindin, um ambiente de aprendizagem totalmente interativo e imersivo.
De acordo com a empresa, a ideia é que o aluno seja transformado em “cidadão” do próprio Ambiente Virtual de Aprendizagem, representado por uma ilha econômica gamificada e multiplayer, dentro da qual os estudantes criam seus próprios avatares, interagem com os colegas, assistem a aulas online, acessam conteúdos multidisciplinares e tomam decisões simuladas relacionadas a finanças, sustentabilidade e cidadania.
“O aprendizado com simulação proporciona uma retenção de conhecimento até 15 vezes maior que uma aula meramente expositiva. Assim, temos um aprendizado cíclico, imersivo e participativo, com o envolvimento efetivo não somente dos alunos, como também dos professores e pais. Nosso Ambiente Virtual de Aprendizado Gamificado atrai, diverte e ensina o aluno, por meio de uma plataforma transversal e multidisciplinar”, afirmou Eduardo Schroeder, CEO e Fundador da Tindin.