Prêmio Educador Transformador anuncia vencedores da etapa nacional durante 29ª edição da Bett Brasil
A segunda edição do Prêmio Educador Transformador, promovido em conjunto pelo Instituto Significare, Bett Brasil e Sebrae em reconhecimento de projetos de Educação Transformadora desenvolvidos por professores de todo o País, anunciou nesta quarta-feira (24) os vencedores da etapa nacional.
“A edição do Prêmio Educador Transformador de 2024 marca a importância da valorização dos educadores como processo de inovação na educação. Como resultado, temos não apenas os vencedores das sete categorias, mas principalmente a formação de uma rede colaborativa de educadores com potencial de mudança e transformação”, comentou a diretora de conteúdo da Bett Brasil, Adriana Martinelli.
Dos 35 finalistas, provenientes de todas as regiões do Brasil e presentes no evento, sete foram escolhidos como vencedores. Conheça os projetos vencedores em cada categoria:
Categoria: Educação Infantil
A vencedora foi a Profa. Flaviana Bárbara de Souza Machado, de Silvânia (GO), com o projeto “Meu Corpo é Tesouro!”, com a proposta de trabalhar junto às crianças, de forma lúdica, o delicado tema da prevenção aos abusos sexuais na infância, bem como de mostrar a importância do cuidado com o próprio corpo.
Em segundo e terceiro lugares na categoria ficaram, respectivamente, as professoras Luciana Lisboa, de Pomerode (SC), com o projeto “Das Schmetterlinghaus: Ciência na Educação Infantil”; e Joana Marques de Lima Saar Xavier, de Rio Branco (AC), com o projeto “Práticas Pedagógicas antirracistas e Educação Infantil: caminhos para a re(construção) de identidades de crianças bem pequenas”.
Categoria: Ensino Fundamental - Anos Iniciais
A Profa. Luana Alves, de Teresópolis (RJ) venceu com o projeto “Empreendedores da Terra”, que incentiva o empreendedorismo e o sentimento de pertencimento na comunidade a partir dos relatos de empreendedores rurais locais, convidados a contar aos estudantes sobre suas trajetórias de vida.
O segundo lugar na categoria ficou com a Profa. Alessandra da Silva Macedo, de Portão (RS), com o projeto “Pequenos Programadores”. A terceira colocação foi da Profa. Wanessa Ranielle Rodrigues Trajano Costa, de Aparecida de Goiânia (GO), com o projeto “Meliponicultura na escola: Protegendo as Polinizadoras e o Meio Ambiente”.
Categoria: Ensino Fundamental - Anos Finais
O vencedor foi o Prof. Francisco Celso Leitão Freitas, de Brasília (DF), com o projeto “RAP (Ressocialização, Autonomia e Protagonismo)”. A prática utilizou diferentes expressões culturais e artísticas, sobretudo a música (com destaque para o gênero Rap, por seu forte apelo reflexivo e social), para oferecer novas perspectivas de ressocialização para adolescentes que cumprem medida socioeducativa com restrição de liberdade, em uma instituição voltada a essa finalidade no DF.
Em segundo lugar na categoria, ficou o Prof. Felipe Salvador Weissheimer, de Florianópolis (SC), com o Projeto “Robô Aranha: das ondas cerebrais (EEG) à Inteligência Emocional”; e, na terceira posição, o Prof. Jurandi Souza Xerente, de Tocantínia (TO), com o projeto “Etnomatemática: kuiwdê nitro 'tora grande da corrida de tora”.
Categoria: Ensino Médio
A Profa. Daniele Andressa Bassanesi, de Naviraí (MS), venceu a categoria com o projeto “Tony Bank: Ferramenta de Educação Financeira Aliada à Construção de Competências e Valores Socioemocionais”. A prática consistiu em aliar conceitos de Educação Financeira ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como autonomia, responsabilidade, organização, entre outros. Para isso, foi criado um “banco”, o “Tony Bank”, no qual os estudantes acumulavam pontos de acordo com a sua pontualidade, compromisso com as entregas acadêmicas, entre outros critérios. A cada bimestre, a bonificação acumulada era revertida para a “compra” de itens obtidos junto à comunidade escolar.
O segundo e terceiro lugares na categoria ficaram, respectivamente, com os professores: Clóves Vicente Lins, de Marataízes (ES), com o projeto “Desvendando a Restinga por meio da Aprendizagem Baseada em Projetos”; e Cláudia Becker da Cunha, de Leoberto Leal (SC), com o projeto “Movimento é Saúde”.
Categoria: Educação Profissional
A Profa. Leila Cristina Nunes Ribeiro, de Macapá (AP), venceu a categoria com o projeto “Mulheres de Fibra”. A iniciativa uniu incentivo à Ciência, criação de novas perspectivas de atividade profissional para as alunas do Curso Técnico em Edificações no Instituto Federal do Amapá, ao promover o reaproveitamento de fibras que seriam descartadas de forma inadequada na natureza para a composição de materiais cerâmicos, reaproveitados em diversos procedimentos na construção civil.
O segundo e terceiro lugares na categoria ficaram, respectivamente, com os professores: Alana Eltz dos Reis, de São Caetano do Sul (SP), com o projeto “SENAI Inclusivo: Desenvolvendo um Modelo para Inclusão de Alunos Cegos na Tecnologia da Informação”; e Getúlio Jorge Stefanello Júnior, de Frederico Westphalen (RS), com o projeto “Caracterização Técnica e Econômica de Propriedades Rurais”.
Categoria: Educação de Jovens e Adultos - EJA
Prof. João Luiz Pereira da Costa Ferreira, de Feira de Santana (BA), venceu com o projeto “Pretitude em Foco”. Por meio de um ensaio fotográfico produzido e protagonizado pelos próprios alunos, utilizando joias e pedras preciosas em alusão àquelas que foram roubadas do continente africano durante a colonização europeia, o projeto teve como objetivo valorizar o povo negro (a maioria dos estudantes na escola onde a iniciativa foi aplicada declara-se preta ou parda) e promover o seu empoderamento.
O segundo lugar na categoria foi para a Profa. Núbia da Costa Pantoja, de Manaus (AM), com o projeto “Empreendedorismo na EJA: Produção de Hidratante Corporal como Fonte de Renda”. A terceira colocação foi para o Prof. Wagner Severgnini, de Caçador (SC), com o Projeto “Lar sem Frestas”.
Categoria: Ensino Superior
O vencedor foi o Prof. Fabricio Pelloso Piurcosky, de Campo Mourão (PR), com o Projeto “Integrow - Ecossistema de Inovação do Integrado”. A iniciativa surgiu a partir da preocupação dos alunos da própria instituição de ensino superior que queriam uma formação que fosse além do “básico” para o exercício da atividade profissional, agregando, por exemplo, habilidade fundamentais como inovação e empreendedorismo. O projeto estabeleceu parcerias com startups e outras instituições, ressaltando a importância das redes para a formação dos estudantes, na chamada “Trilha Empreendedora”.
O segundo lugar na categoria ficou com a Profa. Quezia da Silva Rosa, de Ariquemes (RO), com o Projeto “Soluções de Baixo Custo para Manutenção de Produção Pecuária na Seca”; e a terceira colocação, com a Profa. Luciana de Lima, de Fortaleza (CE), com o projeto “Tecnodocência”.
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