Tecnologia na educação dá certo?
Para responder a esta pergunta, entender os motivos pelos quais instituições de ensino no mundo inteiro investem em tecnologias na educação é um bom ponto de partida. Quando pesquisamos por tendências no setor, encontramos estudos como o “Futuro dos Empregos” do Fórum Econômico Mundial, que aponta as habilidades essenciais para o profissional do futuro. Ao ler as principais, você encontrará “Resolução de Problemas Complexos”, “Criatividade”, “Liderança” e outras essenciais para o futuro.
Para desenvolvê-las nos estudantes, precisamos desenhar novas experiências de aprendizagem, expor os estudantes ao conteúdo de diferentes maneiras e promover a autonomia e a aprendizagem ativa, com o estudante no centro do processo de aprendizagem. Para fazer tudo isso, tudo parece apontar para o uso das tecnologias.
A necessidade de integrá-las nos processos de ensino parece ser senso comum em nossa sociedade. No entanto, ainda observamos milhares de escolas em todo o país com pouca ou nenhuma tecnologia e elas não parecem ter pressa para discutir tecnologia e mudar esse cenário. Isso se dá justamente pela questão no título deste artigo, que deixa escolas e famílias inseguras acerca da adoção das tecnologias na educação.
A pergunta no título deste artigo é tão importante, que convidamos o Emerson Bento, Diretor de Tecnologia do Colégio Bandeirantes e Pedro D'Incao, do Instituto D'Incao de Ensino para discutir este tópico no SejuntaCast.
Um dos motivos que aumenta drasticamente a chance de insucesso de um projeto de tecnologias na educação e reforça a insegurança de sua adoção é a falta de alinhamento do projeto com os objetivos estratégicos da escola. Isto é, não basta adicionar diferentes tecnologias na escola, é preciso planejar sua adoção para além do pedagógico, com objetivos, métricas, cronograma e indicadores de sucesso.
Há três pilares fundamentais de um projeto de tecnologia educacional:
Tecnologia: escolher a melhor tecnologia para alcançar os objetivos pedagógicos e garantir o uso direcionado, gerenciado e seguro para os estudantes.
Pedagógico: desenvolver profissionalmente os educadores para que possam utilizar o melhor das tecnologias em sala de aula, para que sejam capazes de integrá-las com o currículo e desenvolver novas experiências de aprendizagem a partir desta ferramenta.
Lideranças: alinhar a adoção da tecnologia com os objetivos estratégicos da escola a longo prazo, definir indicadores de sucesso e acompanhar os dados do projeto para tomar decisões analiticamente.
Esses três pilares são fundamentais para o sucesso de qualquer projeto de tecnologia em uma escola e a ausência de qualquer um deles pode comprometê-lo por completo.
Quando um projeto de tecnologia em educação é planejado e pensado para que haja um alinhamento destes três pilares, a instituição passa ter um retorno sobre o investimento realizado. No relatório anual “iPad e Mac na Educação: Resultados” de junho de 2022, por exemplo, centenas de escolas de todo o mundo compartilham indicadores que apontam o sucesso da adoção da tecnologia na educação e o retorno sobre o investimento. São casos de escolas capazes de implementar e integrar os três pilares, apontando melhorias em Motivação e Engajamento, Colaboração e Feedback, Conquista Acadêmica e Produtividade e Eficiência.
A boa implementação das tecnologias proporciona benefícios diretos aos gestores das escolas, como maior retenção de estudantes (a escola Highlands International no México aumentou a retenção dos estudantes para 96%), melhor desempenho em exames nacionais (o Colégio de Lamas em Portugal observou o desempenho dos estudantes 20% maior do que a média nacional), taxa de aprovação (o Colégio Haywood Early na Carolina do Norte, Estados Unidos, aumentou a taxa de aprovação de 81% para 95%), entre outros benefícios imediatos.
Assim, um dos resultados esperados de um projeto de tecnologia educacional bem implementado é a fidelização de estudantes, aumentando a retenção, recebendo mais famílias interessadas e realizando mais matrículas. Tudo está conectado pelo plano estratégico, desde a decisão por qual tecnologia adotar até as atividades realizadas no jardim da escola com métodos ativos que colocam o aluno como protagonista do processo.
Quando costuramos todos os pontos, é possível colher benefícios práticos decorrentes da adoção das tecnologias e calcular o ROI (retorno sobre o investimento) dessa ação a fim de verificar também o retorno financeiro do projeto. Portanto, paralelo a esse olhar, teremos do outro lado, ao mesmo tempo, um estudante mais engajado que está sendo preparado para o futuro a partir do desenvolvimento das diferentes habilidades e de sua autonomia por meio de métodos ativos.
Afinal, adotar tecnologias na educação dá certo? O trabalho da Sejunta é justamente de apoiar neste planejamento e cuidar de toda a jornada da instituição de ensino com a tecnologia. Já apoiamos mais de 300 projetos educacionais no Brasil e fora, proporcionando uma adoção de tecnologia responsável e com significado, impactando positivamente toda a comunidade escolar.
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Este artigo é uma chamada para que você, gestor, tome ação e faça parte do grupo de centenas de histórias de sucesso de escolas que viram os seus indicadores melhorarem a partir de uma boa e planejada implementação de tecnologias educacionais.
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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Bett Brasil.
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