Uso de dados para educação deve ser ético
Muitos dos serviços tecnológicos voltados para a educação, atualmente, coletam grande quantidade de dados e fazem análise deles, como forma de encontrar diagnósticos e propor melhorias de aprendizagens.
De fato, a análise de dados pode ser muito útil para professores e gestores escolares, mas a coleta indiscriminada provoca uma série de preocupações éticas, sobretudo quando se trata de crianças nas escolas.
“Nunca podemos perder de vista qual é o propósito da coleta de dados, quais as ferramentas que estão sendo usadas e como elas funcionam. Muitas vezes, estamos lidando com dados sensíveis, como comportamento”, afirmou a professora Kruakae Pothong, pesquisadora da organização britânica 5Rights Foundation, que estuda ética digital e proteção de dados. A especialista ministrou palestra sobre datificação na educação no primeiro dia da Bett UK.
Segundo ela, o importante é colocar os interesses das crianças no centro para que elas sejam beneficiadas, e não exploradas economicamente. Para isso, além de boas intenções, é necessário buscar empresas que ofereçam transparência em suas soluções, recomendou Kruakae.
A boa notícia é que há no mercado bastante opções - basta andar pelos corredores da Bett UK ou, em maio, pelos da Bett Brasil, para constar isso. Assim, o gestor pode optar por soluções seguras para seus estudantes.
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