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O que podemos esperar para a volta presencial da Bett Brasil?

Redação Bett
O que podemos esperar para a volta presencial da Bett Brasil?

O Warm-Up Bett Brasil foi um sucesso. Com moderação da diretora de Conteúdo da Bett Brasil, Adriana Martinelli, o evento trouxe convidados especiais para dar alguns ‘spoilers’ do conteúdo que será apresentado no Congresso Bett Brasil, que volta ao cenário presencial, e comentários sobre as experiências na delegação brasileira que participou do Bett Show, em Londres. Todo o evento foi transmitido ao vivo na plataforma online da Bett Brasil e já está disponível na opção on-demand para quem não pode participar ou para quem quiser assistir outra vez Bettonline.com.br

A abertura do Warm-Up foi uma conversa entre Adriana e a diretora geral da Bett Brasil, Claudia Valério. Para Claudia, a pandemia do novo coronavírus acelerou o setor da educação para o futuro, uma percepção que foi reforçada durante a Bett Show-UK. “As discussões que aconteceram em Londres estão muito próximas daquilo que estamos abordando no Brasil e que vamos trazer para o nosso evento em maio. Acredito que chegamos em um equilíbrio nos últimos anos no que diz respeito aos desafios enfrentados na Educação”, disse.

Para Adriana, a própria Bett Brasil está nessa direção de aproveitar tudo o que foi aprendido nos últimos dois anos, entre os quais a inclusão do modelo híbrido. “Da mesma forma como o nosso aquecimento para antecipar algumas novidades, o meio online, que se expandiu ainda mais por causa da pandemia, será um espaço para continuar nosso diálogo nos 365 dias do ano”. destacou a  diretora de Conteúdo da Bett Brasil.

Na sequência, a diretora do Instituto Crescer, Luciana Allan, comentou que os últimos dois anos foram tempo importante de reflexão e aprendizagem de novas dinâmicas que devem ser continuadas, porque o mundo já não é mais o mesmo. Sobre a participação no Congresso, Allan destacou que pretende trazer a visão do gestor educacional e mostrar os pontos que contam para uma atitude inovadora. “A gestão das instituições depende de pessoas. Por isso, para promover a inovação e a disrupção, temos que dialogar com todos - professores, pais, comunidade, secretarias de educação - que estão envolvidos no ecossistema da Educação”, disse Luciana.

Já o diretor de Educação da Mlearn e professor da Flow School, Rafael Ávila, abordou o caminho profissional que percorreu nestes dois últimos anos de aulas presenciais para o modelo online. “Aprendi um novo caminho docente ao ministrar aulas online. Foi preciso criar novas estratégias para estabelecer laços com os alunos, algo fundamental para o processo educacional”, afirmou. Ele avaliou que o ambiente online permitiu o contato com alunos de outros estados e, com isso, enxergou uma potência pouco explorada de diversidade e pluralidade.

Ávila destacou, também, que a temática que apresentará no Congresso será sobre a meditação como uma forma de buscar equilíbrio emocional, uma prática que conseguiu aplicar, inclusive, nas aulas online. “A consciência é a segunda geração das soft skills. Hoje uso ferramentas milenares, que são o yoga e a meditação, para promover a transformação interna. Portanto, quero mostrar como essas práticas inseridas definitivamente em currículos escolares podem favorecer o processo educacional”, resumiu o professor.

Outra convidada do Warm-Up Bett Brasil foi a coordenadora executiva geral do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas, Marta Gil, que abordará no Congresso a educação inclusiva e a diversidade. Ela comentou que o momento atual é propício para pensar em novas iniciativas de forma inclusiva. “Ninguém está saindo - após quase dois anos da pandemia de Coronavírus - do mesmo jeito que entrou”, enfatizou. Marta explicou que, enquanto sociedade, estamos começando a valorizar a diversidade e a inclusão, e que essa transformação é alcançada conforme aprendemos a olhar e entender o diferente. “Cada vez mais percebemos que o ser humano não cabe apenas em um rótulo, porque somos plurais”, enfatizou. 

Comitiva brasileira na Bett Show em Londres

O ‘esquenta’ para a 27ª edição da Bett Brasil também reuniu quatro representantes da comitiva que foi para a Bett Show em Londres (Inglaterra), em março, para falar sobre as experiências no evento. A delegação brasileira, que contou com educadores, especialistas, líderes e empresários do setor educacional, gestores e secretários de educação, realizou visitas técnicas a instituições britânicas de educação e participou das principais sessões de conteúdo do evento.

A diretora pedagógica da Escola Lourenço Castanho, Fabia Antunes, falou sobre a oportunidade que a viagem proporcionou ao visitar os centros de pesquisas de duas universidades inglesas, a King's College e a The Open University. Ela destacou que um dos pontos que chamaram a sua atenção e, que precisa avançar no Brasil, é a aplicação de pesquisas com soluções abertas. “A produção de conteúdo aberto e compartilhado é um dos legados que a Educação Básica precisa deixar para os alunos que passam por nós”, afirmou.

Para o CEO da Reeducation, Michel Godoi, o evento proporcionou a realização de muitos contatos e uma bagagem de mais aprendizado sobre os desafios da educação para o futuro. Ele avaliou que precisamos de um novo olhar para a tecnologia disponível para avançar no uso de dados e informações. “As instituições geram grandes volumes de dados, porém eles são pouco tratados. O próximo passo é entender o que fazer com eles e aplicá-los diretamente no processo de aprendizagem individual de cada aluno”, disse Godoi.

Do ponto de vista da escola pública, a presidente da Undime São Paulo, Márcia Bernardes, disse que, durante o evento, observou que foram abordadas estratégias de ensino que não demandam recursos e que já são aplicadas por professores há muito tempo no Brasil, como por exemplo, o uso de lousas pequenas individuais para que os alunos usem em atividades para apresentar respostas ao mesmo tempo. Para ela, isso mostra a importância de concentrar mais políticas públicas na formação dos professores.

A diretora acadêmica da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), Simone Telles, reforçou que, em termos educacionais, o Brasil está na ‘mesma página’ do que foi exposto no evento em Londres. Ela destacou os encontros com setores educacionais como um dos pontos altos do evento, porque foram momentos que propiciaram conversas mais direcionadas sobre os desafios e dificuldades dela em relação ao ensino à distância. “A Bett Show foi uma grande inspiração para traçar desenhos e cenários de políticas públicas no ensino superior à distância para 2023”, finalizou.

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