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Conexão Bett entrevista João Alegria e Bruna Camargos sobre a retomada do projeto “A Cor da Cultura”

Conexão Bett entrevista João Alegria e Bruna Camargos sobre a retomada do projeto “A Cor da Cultura”
Episódio sobre a valorização da cultura negra e indígena nos currículos escolares e na formação de educadores já está disponível no Youtube e nas principais plataformas de áudio

O novo episódio do Conexão Bett recebe as presenças de João Alegria, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, e Bruna Camargos, uma das líderes de projetos na Fundação Roberto Marinho, para tratar sobre a retomada do programa “A Cor da Cultura”, iniciativa de valorização da cultura negra e indígena, com conteúdo audiovisual e pedagógico utilizado na tela do Canal Futura e como material de estudo e de debate que engloba uma rede de instituições parceiras. 

Na oportunidade, os especialistas falam sobre a proposta surgida em 2003, e concretizada em 2004, com a produção de peças audiovisuais, ações culturais e coletivas de valorização das histórias afro-brasileiras de forma afirmativa. 

“A hora é agora. Quase 20 anos depois, o “A Cor da Cultura” se mostra como um projeto relevante e necessário para a construção de uma sociedade mais ética, com equidade racial, inclusiva e sustentável, porque o racismo no Brasil continua presente em situações de exclusão e extermínio da população negra e indígena”, afirma João Alegria.

Assista ao episódio:


Novos passos em 2023

A proposta de retomada do projeto é avançar ainda mais e ampliar no sentido de valorizar o patrimônio afro-brasileiro e indígena, atingindo todas as disciplinas e área do conhecimento para colocar em pauta, por exemplo, questões recentes como o racismo ambiental, a discussão sobre a diferenciação entre bullying e racismo e a própria questão da linguagem no intuito de se aproximar e dialogar com os jovens. 

“A Cor da Cultura tem três frentes importantes: a articulação, que envolve os movimentos negros e indígenas, a produção de materiais e a prática, por meio da formação de educadores e participação de organizações sociais locais”, diz Bruna Camargos. “O projeto é de reparação social, uma prioridade para o país, que precisa promover ainda mais as relações étnico-raciais, enfrentar a cultura de ódio e o racismo estrutural, questões que não são achismos, uma vez que existe um conjunto de estudos e evidências que comprovam tais práticas”, aponta João Alegria.

O conteúdo audiovisual e pedagógico sobre o tema é utilizado na tela do Canal Futura e como material de estudo e de debate em uma rede de instituições parceiras. O projeto já impactou centenas de milhares de pessoas em todo o Brasil com a proposta de pensar a inclusão da cultura e da história afro-brasileira e a história dos povos indígenas na Educação Básica nacional.

Confira outros episódios:

Refundada agora, quase 20 anos depois, o “A Cor da Cultura” se mostra ainda mais relevante e necessário para avançar com a implementação das leis 10.639 e 11.645, respectivamente, de 2003 e 2008, em que o governo determinou que os estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, de escolas públicas e particulares, devem, obrigatoriamente, inserir em seus currículos e na formação dos professores o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena. O projeto “A Cor da Cultura”, da Fundação Roberto Marinho, tem como propósito incentivar a adesão à implementação das leis.

Kit diverso

A “Cor da Cultura” é um projeto que oferece um kit diverso, com conjunto de materiais de apoio, que tem curadoria para as matrizes pedagógicas que tem a ver com a civilização afro-brasileira e indígena. Composto por livros, vídeos, CDs musicais, histórias infantis, programas para crianças e famílias e um dicionário de termos afros. Para isso, diz Alegria, “a proposta passa por atividade que são desdobradas, onde os educadores têm formação para entender a importância do valor da negritude, do povo negro e do povo indígena”. 

A “Cor da Cultura” é uma parceria entre Petrobras, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Centro Brasileiro de Informação e Documentação do Artista Negro (CIDAN), Ministério da Educação, por meio do SECADI, Ministério da Cultura, por meio da Fundação Cultural Palmares, Fundação Roberto Marinho, via Canal Futura, e a TV Globo.


Além do Youtube, o Conexão Bett também está disponível nas principais plataformas de áudio, como Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts, entre outras.

O programa de entrevistas é mais um espaço de diálogo da Bett Brasil com diversos especialistas, que trazem um ângulo diferente dos assuntos mais relevantes e atuais do setor educacional. Ative as notificações na sua plataforma favorita para ser avisado sempre que tiver novo episódio.

 

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  • Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I)
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