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24 jul 2024

Comunicação Não Violenta promove ambiente mais inclusivo e respeitoso nas escolas

Redação Bett Blog
Comunicação Não Violenta promove ambiente mais inclusivo e respeitoso nas escolas
Especialista explica os benefícios de levar a prática da Comunicação Não Violenta para dentro das escolas

As relações interpessoais e a consciência social desempenham um papel fundamental na aprendizagem para que os estudantes tenham as ferramentas necessárias para lidar com a vida adulta. Ao fortalecer as relações entre todos - gestores, professores, alunos, equipe escolar e pais - é possível promover um ambiente escolar mais inclusivo e respeitoso.

Neste contexto, a inclusão dos princípios da Comunicação Não-Violenta (CNV) no ensino escolar é a fórmula para a construção de uma comunicação mais clara e saudável. A CNV é um termo criado pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, especialista em mediação de conflitos. A prática foi desenvolvida na década de 1960 com o objetivo de estabelecer a expressão autêntica dos sentimentos e necessidades, bem como na escuta ativa e acolhedora, aplicando elementos essenciais para uma comunicação construtiva.

“As relações humanas, frequentemente, são marcadas por conflitos interpessoais, bem como por ruídos na comunicação. Ao invés de se utilizar uma comunicação assertiva e não violenta, muitas vezes, os diálogos são marcados por violência e/ou passividade. Sendo assim, percebe-se a importância e a urgência de promover capacitações em escolas, que abordem a prática da Empatia e da Comunicação Não Violenta (CNV)”, relata o psicólogo e especialista em TCC (Terapia Cognitivo - Comportamental), André Daconti.

Especialista André Daconti será um dos palestrantes da Jornada Bett Nordeste

Especialista André Daconti será um dos palestrantes da Jornada Bett Nordeste

Para as escolas, entre os benefícios da CNV, estão a redução de conflitos interpessoais, uma vez que os estudantes aprendem a expressar seus sentimentos e necessidades de maneira não violenta; o desenvolvimento da empatia, porque incentiva os estudantes a se colocarem no lugar do outro e, assim, promoverem a empatia e o respeito mútuo; a melhoria das habilidades de comunicação de maneira clara e eficaz e a promoção do bem-estar emocional, ao reconhecer e validar os sentimentos uns dos outros e promover uma maior inteligência emocional, contribuindo para o bem-estar e saúde mental dos alunos. 

A Comunicação Não-Violenta é uma temática que será abordada na Jornada Bett Nordeste, evento itinerante da Bett Brasil, que será realizado nos dias 4 e 5 de setembro, no Recife Expo Center, em Recife/PE. O psicólogo André Daconti é um dos palestrantes convidados do evento e participará do painel: “Bem-Estar Escolar: Felicidade e Comunicação Não Violenta”, junto com a gerente de Inovação da Universidade de Pernambuco, Patrycia Alves.

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Para Daconti, a Jornada Bett Nordeste será um evento muito rico, com a presença de excelentes profissionais e que vai oferecer a oportunidade de troca de experiências sobre assuntos relevantes. Os diálogos do evento serão norteados pela temática central: “Inteligência Artificial (IA) e Inteligência Emocional (IE) na educação: o que devemos aprender?”.

“A Inteligência Artificial é algo real e que precisamos saber como utilizá-la de maneira proveitosa, ética e construtiva. Por outro lado, a Inteligência Emocional vem ganhando cada vez mais espaço em nossas escolas e é urgente debatermos com nossos alunos, gestores e formadores a respeito das nossas emoções e habilidades socioemocionais. Nesse sentido, também é importante destacar outra habilidade social, a Comunicação Não Violenta, porque é preciso que os espaços de educação estejam mais abertos e treinados para desenvolver habilidades de escuta, assertividade, acolhimento, empatia e um diálogo afetivo e efetivo”, ressalta o especialista.

CNV na Prática

Daconti desenvolveu uma Oficina de CNV na Prática, que é oferecida como um recurso para escolas de todo o Brasil. Segundo ele, com as atividades interativas, dinâmicas de grupo e exemplos do mundo real, os participantes vivenciam uma jornada de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.

“A ideia é que cada participante saia da oficina refletindo sobre sua forma de se comunicar com as pessoas. Muitas vezes, somos violentos em nossa fala. Somos irônicos e passamos longe do respeito e da empatia. O pior é que a gente nem percebe, até porque, infelizmente, o mundo está acostumado à comunicação violenta”, afirma Daconti.

A Oficina de CNV na Prática nas escolas abrangem uma série de habilidades cruciais, como:

  • 1. Utilização da escuta ativa, acolhedora e empática;
  • 2. Identificação, compreensão e a comunicação dos sentimentos e das necessidades de maneira autêntica e assertiva;
  • 3. Observação das situações de forma objetiva e não avaliativa;
  • 4. Resolução dos conflitos de maneira positiva e construtiva;
  • 5. Cultivo da empatia nos ambientes em que vivemos;
  • 6. Contribuição do respeito e da assertividade nas relações.

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